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Conselho da PM decide expulsar tenente suspeito de matar caseiro; seguro de vida de R$ 1,5 milhão motivou crime

Quartel do Comando Geral da Polícia Militar do Piauí Andrê Nascimento/g1 O Conselho de Justificação da Polícia Militar do Piauí decidiu expulsar o tenent...

Conselho da PM decide expulsar tenente suspeito de matar caseiro; seguro de vida de R$ 1,5 milhão motivou crime
Conselho da PM decide expulsar tenente suspeito de matar caseiro; seguro de vida de R$ 1,5 milhão motivou crime (Foto: Reprodução)

Quartel do Comando Geral da Polícia Militar do Piauí Andrê Nascimento/g1 O Conselho de Justificação da Polícia Militar do Piauí decidiu expulsar o tenente Alexandre Filipe Tupinambá Silva, que acumula 17 acusações diversas, entre elas por crimes de homicídio, violência doméstica, furto e golpes financeiros. A decisão foi divulgada nesta segunda-feira (3). O g1 procura a defesa do policial. O Governo do Estado tem um prazo de 30 dias para decidir se aceita ou não o parecer do Conselho. Caso julgue procedente, determinará ao oficial a perda do posto e da patente. ✅ Siga o canal do g1 Piauí no WhatsApp Alexandre foi preso em 18 de outubro, suspeito de matar o caseiro José de Ribamar Pereira Osório em abril de 2023, e encaminhado ao Presídio da Polícia Militar, em Teresina. Em decisão, o Conselho de Justificação da Polícia Militar destacou a gravidade das condutas atribuídas ao oficial e a incompatibilidade com valores éticos e morais da instituição. 🔎 Conselho de Justificação é um procedimento administrativo que avalia a capacidade de um oficial da Polícia Militar permanecer na ativa, especialmente em casos de conduta irregular, conferindo a ele oportunidade de defesa. Veja os vídeos que estão em alta no g1 "À vista das provas dos autos, da legislação em vigor e dos ditames da consciência, o Conselho de Justificação, por unanimidade de votos, conclui pela procedência das acusações em desfavor do 1º Tenente Alexandre Filipe Tupinambá Silva [...] razão pela qual esta Comissão Processante opina pela sua demissão", diz trecho do documento. Suspeito de assassinato Alexandre é suspeito de matar o caseiro José de Ribamar Pereira Osório, de 54 anos, em abril de 2023. Segundo a Polícia Civil do Piauí, Alexandre contratou um seguro de vida de R$ 1,5 milhão em nome da vítima sem que ela soubesse. José de Ribamar era o caseiro da propriedade do tenente em Santo Inácio do Piauí, no Sul do estado. “As investigações indicam que Alexandre colocou um advogado como beneficiário, mas nem José e nem a família dele sabiam do seguro. Os familiares foram surpreendidos pela chegada de um funcionário da seguradora que foi à cidade fazer levantamentos para saber se o seguro seria pago”, disse o delegado Tales Gomes, diretor de Operações Policiais da Polícia Civil. O delegado informou ainda que o PM ofereceu dinheiro para uma filha de José para que a família ficasse calada a respeito do seguro. Na noite do crime, ele chamou a vítima para ir a um sítio de sua propriedade em Santo Inácio do Piauí. Ao sair, o caseiro foi questionado pela esposa para onde iria. Ele disse que encontraria Alexandre e o policial tinha pedido que não falasse dessa saída para ninguém. "Devido à demora de José de Ribamar para retornar para casa, a esposa dele foi à propriedade [do tenente] e encontrou o marido morto", acrescentou Tales Gomes. A investigação da Polícia Civil comprovou que o tenente estava em Santo Inácio do Piauí no dia do crime e adulterou a declaração de óbito de José de Ribamar para receber o valor do seguro: o caseiro morreu de parada cardiorrespiratória, mas o documento apontava que ele sofreu uma descarga elétrica. "Todavia foi constatada a fraude na emissão dessa documentação e a coação a pessoas do cartório e relacionados ao inquérito no sentido de conseguir alterá-la", completou o delegado. Investigado por golpes financeiros Em 2023, Alexandre foi preso por desobedecer ordens militares e furtar 30 cheques da conselheira Flora Izabel, do Tribunal de Contas do Piauí. Segundo a Polícia Civil, o prejuízo foi de R$ 100 mil. Ele foi indiciado por estelionato e furto qualificado. Na época, o Ministério Público denunciou o tenente por desobedecer uma ordem da comandante da 2ª Companhia do Batalhão de Guardas e por não comparecer à abertura da investigação interna da Corregedoria da PM. A Polícia Civil informou que ele é investigado por pelo menos dez golpes financeiros contra locadoras de veículos e por prática de violência doméstica, agressão e perseguição contra a ex-esposa. VÍDEOS: assista aos vídeos mais vistos da Rede Clube

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